Verão chegando! Saiba por que é importante se proteger do sol e prevenir o câncer de pele - Blog - Hospital Evangélico

11/12/2023

Verão chegando! Saiba por que é importante se proteger do sol e prevenir o câncer de pele

Em dezembro, as temperaturas sobem, a incidência solar dispara e os cuidados com a pele precisam ser redobrados. Conheça a campanha Dezembro Laranja e saiba como prevenir o câncer de pele!

Hospital Evangelico Sorocaba - Blog - Dezembro Laranja - capa

 

O verão começa oficialmente no dia 22 de dezembro, mas o calor e o sol já têm dado as caras há bastante tempo no país! 2023 tem tudo para se tornar um dos anos mais quentes já registrados, e com a chegada da estação mais ‘ardente’ do ano, começa o período em que os cuidados com a pele devem ser redobrados.

 

Dezembro é sinônimo de sol e calor. Mas deveria ser, também, de óculos, boné e protetor!

O maior órgão do corpo humano é a primeira barreira que nosso corpo possui contra os perigos do mundo externo, mantendo protegidos nossos órgãos e estruturas mais sensíveis. Mesmo tendo apenas alguns poucos milímetros de espessura, a pele corresponde a mais de 15% do peso de uma pessoa.

Apesar de tamanha importância, a pele, como um todo, acaba sendo uma das partes mais ‘esquecidas’ do corpo quando o assunto é cuidados – com exceção do rosto, ainda é raro as pessoas protegerem a pele de forma atenciosa e completa no dia a dia.

Por exemplo: aqui no Brasil, um dos locais de maior incidência solar em todo o mundo, mais de 70% das pessoas não utilizam protetor solar diariamente. 55% afirmam nem mesmo saber qual a quantidade ideal de protetor usar. Como consequência, o país registra, também, alguns dos maiores números de incidência de câncer de pele no planeta.

No Brasil (e na maioria dos países em todo o mundo), o câncer de pele é o tipo de câncer mais comum, respondendo por aproximadamente 30% dos novos diagnósticos. Atinge igualmente homens e mulheres. Estima-se que ocorram mais de 185 mil diagnósticos todos os anos.

Para ajudar a compreender o impacto da radiação solar no organismo, em especial nesses meses mais quentes, diversas campanhas são lançadas agora no final de ano. Uma das maiores e mais relevantes é o Dezembro Laranja. Vamos conhecer um pouco mais sobre ela a seguir, assim como discutiremos alguns pontos importantes a saber sobre o câncer de pele.

Hospital Evangelico Sorocaba - Blog - Dezembro Laranja - porcentagem de uso de protetor solar

 

Dezembro laranja, câncer de pele e o Guinness Book

O Dezembro Laranja é uma campanha criada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) em 2014 para alertar a população sobre os perigos do câncer de pele e a necessidade de ficarmos atentos aos sinais da doença. A escolha deste mês de início de verão para tal campanha é bastante clara!

O câncer de pele é tão prevalente no Brasil e um tema tão relevante que a SBD vem realizando campanhas educativas sobre ele desde 1999. Em 2009, por exemplo, a Sociedade entrou para o Guinness Book por ter realizado a maior campanha médica no mundo em 01 dia – e o mote era justamente o câncer de pele. Em 05 de dezembro daquele ano, a SBD ajudou a organizar mais de 34 mil atendimentos médicos em todo o país com foco na doença. A fim de fortalecer ainda mais a mensagem é que o nome ‘Dezembro Laranja’ foi criado, cinco anos depois.

As campanhas de saúde que ocorrem durante o mês de dezembro reforçam a importância de se proteger ao longo de todo o ano, no dia a dia, adotando hábitos como utilizar filtros solares sempre que sair de casa, mesmo quando não for se expor ao sol durante muito tempo e em dias nublados.

Em 2023, a campanha da SBD traz o tema “Seu sol, sua pele, sua proteção“. Para ajudar na conscientização, a Sociedade lançou uma calculadora de risco de câncer de pele, que leva em consideração seus hábitos de vida, características de pele e histórico familiar, e que pode ser acessada em: https://www.sbd.org.br/dezembrolaranja/

 

Verão, alegria, movimento…e sol em demasia

Se o Brasil já ‘sofreu’ com uma onda de calor avassaladora em plena primavera, os próximos meses prometem dias ainda mais quentes, com o sol a pino durante muitas horas. Com isso, as pessoas passam mais tempo fora de casa, usam menos roupas e ficam em maior contato com a radiação solar, uma energia capaz de atravessar nuvens e que impacta a pele mesmo de forma indireta. Prato cheio para problemas de pele aparecerem no futuro.

Aqui no Brasil, o verão coincide com o período de máxima aproximação da Terra ao sol. O planeta fica com o hemisfério sul, onde estamos localizados, ‘virado’ diretamente para o astro, que incide com ‘potência máxima’ (cerca de 3% mais ‘forte’ do que durante o verão no hemisfério norte). Os índices de radiação UVA e UVB disparam. E essas radiações afetam diretamente a saúde da pele, reduzindo a proteção que o órgão nos traz, enfraquecendo o sistema imunológico e induzindo mutações que podem resultar em câncer de pele.

Estima-se que a imensa maioria dos casos de câncer de pele – entre 90 e 95% deles – está diretamente associada à exposição solar. Outras causas podem ser genéticas – o que inclui mutações em genes não relacionadas à radiação solar – e de histórico familiar.

 

Um cuidado especial com as crianças

Algumas estimativas indicam que crianças se expõem até 3x mais ao sol por ano do que os adultos. Na maioria dos casos, isso ocorre porque adultos – mesmo aqueles que trabalham debaixo do sol o dia inteiro – ainda utilizam algum tipo de proteção, como roupas de mangas compridas ou chapéus, mais raros de se ver nos pequenos. Na hora da brincadeira, seja na praia ou na cidade, é comum a criançada brincar completamente desprotegida.

Apesar de casos de câncer de pele serem muito raros em crianças, isso não é motivo para se descuidar. Isso porque o que se acredita, atualmente, é que o acúmulo de exposição solar excessiva durante as primeiras décadas de vida pode ter um impacto negativo na saúde da pele durante a vida adulta e velhice.

Quanto mais sol uma criança ou jovem tomou – especialmente de forma sem proteção, causando queimaduras ou vermelhidão – maiores as chances do aparecimento de problemas de pele no futuro. O cuidado com a pele, portanto, começa desde cedo.

Hospital Evangelico Sorocaba - Blog - Dezembro Laranja - cuidados ao longo da vida

 

Existem grupos de risco para o câncer de pele?

Dados epidemiológicos coletados em todo o mundo mostram que o câncer de pele está intimamente correlacionado a fatores como:

  • ter pele clara
  • ter olhos claros
  • ter cabelos claros
  • ter mais de 65 anos
  • ter pintas e manchas prévias na pele
  • já ter tido algum câncer de pele anteriormente
  • ter alguém na família que tem ou já teve câncer da pele
  • utilizar câmaras de bronzeamento artificial
  • já ter tido muitas queimaduras de sol durante a vida ( daquelas que deixam a pele ardendo)

Pessoas com uma ou mais dessas características devem tomar cuidados redobrados com a proteção da pele, em especial nos meses de verão, além de estarem especialmente atentas aos sinais e sintomas da doença. Falando nesse assunto…

 

Sinais e sintomas do câncer de pele

O câncer de pele muitas vezes é diagnosticado por dermatologistas sem que o paciente nem mesmo saiba que está com um câncer em desenvolvimento. Isso porque a doença pode não ter sintoma algum, sendo ‘silenciosa’ nos estágios iniciais. Por isso mesmo, acompanhamento médico é fundamental. Por outro lado, existem sinais que indicam necessidade urgente de procurar ajuda profissional para analisar o que está acontecendo com a sua pele.

Dentre esses sinais que podem indicar um câncer de pele em estágios mais avançados estão:

  • Pintas e sinais de pele que mudam de tamanho, às vezes de forma rápida (crescimento considerável em poucas semanas, por exemplo), mudam de formato ou de coloração (normalmente adotando tons mais escuros)
  • Esses sinais podem ser novos ou podem ocorrer em pintas que já existiam antes
  • Nesses sinais ou pintas, sentir coceira, perceber descamação ou sangramento
  • Feridas que demoram mais de 04 semanas para cicatrizar.

A REGRA DO ABCDE

Existe uma maneira fácil de lembrar dos sinais do câncer de pele: a regra ‘ABCDE’. São 05 indicadores que uma lesão suspeita pode apresentar.

Caso identifique qualquer um deles em uma pinta ou mancha, procure um médico rapidamente:

Assimetria

Bordas irregulares

Cores diferentes

Diâmetro maior que 5mm

Evolução (mudar de cor, forma, tamanho)

Tatuagens

Quem tem tatuagens precisa acompanhar com ainda mais cuidado quaisquer alterações na pele. Dermatologistas apontam que não é incomum, em pessoas que possuem tatuagens extensas ou com alta pigmentação, que a tinta ‘esconda’ sinais iniciais de problemas de pele, dentre eles o câncer. Isso porque uma das modificações mais comuns que o câncer provoca é justamente o surgimento de manchas mais escuras, que podem acabar ficando ‘camufladas’ pela tinta escura ao redor delas.

Se você possui tatuagens grandes ou bastante escuras, não deixe de visitar um dermatologista ao menos uma vez por ano para monitorar a saúde da pele e ter um acompanhamento sobre quaisquer modificações que possam surgir.

 

Câncer de pele: o que é essencial saber sobre prevenção

Como vimos acima, sol e Brasil são quase sinônimos. Mas isso não significa que a pele precisa sofrer.

Existem algumas ações simples, porém extremamente eficientes, que protegem pele e corpo contra os perigos do sol.

 

  • Evitar tomar sol entre 09h e 15h.
  • O uso diário de protetor solar é uma das principais orientações, mesmo quando você não for ficar muito tempo sob o sol direto. Até mesmo aquela corridinha entre o carro e a entrada de um prédio durante a hora do almoço já pode queimar a pele e trazer problemas no médio e longo prazo. Além disso, lembre-se que as radiações UVA e UVB também afetam a pele de maneira indireta (refletindo no solo ou em paredes, por exemplo), então proteção nunca é demais, mesmo se estiver debaixo de um guarda-sol!
  • No geral, indica-se proteção solar mínima fator 30 para quem for ficar debaixo do sol. Pessoas com pele clara devem optar por proteção FPS 50 ou acima, não apenas para o rosto, como também para braços, ombros, mãos e pescoço.
  • Quando for tomar sol, lembre-se de reaplicar o protetor a cada 3h. Se suar muito ou tomar banho de mar ou de piscina, a reaplicação deve ocorrer a cada 2h.
  • Uma regra simples, mas de enorme impacto, é passar o protetor pelo menos 30 minutos antes de sair para o sol – esse é o tempo mínimo para uma correta absorção do produto pela pele. Antes desse tempo, a eficiência do produto está bastante reduzida.
  • Visite regularmente um dermatologista. Já na primeira consulta, o profissional indicará a periodicidade ideal de visitas de acordo com seu tipo de pele, seus hábitos e o histórico familiar.

 

O verão é sempre a estação mais lembrada e querida do ano, por todas as possibilidades que o bom tempo proporciona. Campanhas como o Dezembro Laranja ajudam a manter essas memórias felizes intactas e por mais tempo, sem nenhuma ‘manchinha’ relacionada a doenças que possa tirar a alegria da época mais quente do ano! Proteja-se o ano inteiro, durante toda a vida, mantendo-se alerta em casa durante autoexames e contando com a ajuda de seu dermatologista para uma visão mais detalhada, e aproveite tudo de melhor que o sol e o calor podem oferecer!

 

Para saber mais:

 

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18 de junho

Câncer de Rim: doença geralmente silenciosa pode dar alguns sinais, explica especialista

Tumor é 14º mais comum e atinge 10 em cada 100 mil brasileiros O câncer de rim atinge mais de 170 mil pessoas ao redor do mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença é o 14ª tumor mais comum, com quase 12 mil casos e mais de 4 mil mortes registradas em 2020, quando o último levantamento foi feito. Já no Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA), estima que a incidência dos tumores renais chegue em 7 a 10 casos para cada 100 mil habitantes no Brasil. Todos os anos, o dia 16 de junho é marcado pelo Dia Mundial do Câncer de Rim, que tem a intenção de aumentar a conscientização sobre a doença. A oncologista clínica do Instituto de Oncologia de Sorocaba, Dra. Bruna Carone, comenta que esse tipo de tumor, geralmente, não apresenta sinais em estágios iniciais. Por isso, é importante ir regularmente ao médico. “Em alguns casos, o câncer de rim pode gerar sintomas, como dor lombar, febre, perda de peso, cansaço, inchaço nas pernas, massa palpável, hipertensão de difícil controle e sangramento na urina”, explica. Além disso, o Dia Mundial do Câncer Renal serve como um lembrete da importância das redes de apoio para indivíduos e famílias afetadas pelo problema. Lutar contra o tumor não é apenas uma jornada física, mas também emocional e psicológica. Ao fomentar um senso de comunidade e promover grupos de apoio, os pacientes e seus entes queridos podem encontrar consolo e compartilhar experiências. O que é o câncer de rim? Os rins têm a função de filtro no nosso organismo, eliminando substâncias nocivas. Esse tipo de câncer surge pelo desenvolvimento desordenado e acelerado de células tumorais renais. Segundo Bruna, o principal fator de risco para desenvolver a doença é o tabagismo. Além disso, obesidade, pressão alta, insuficiência renal e histórico familiar também podem levar à doença. Há três principais tipos de câncer de rim, que se diferem pelas características histológicas (vistas no microscópio). “Essa diferenciação é diagnosticada na biópsia e é importante para a definição do tratamento”. O Carcinoma de Células Renais Claras é o mais comum entre os tipos de tumores renais, ele está presente em cerca de 70% a 90% dos casos. Ele surge no tubo responsável por filtrar as impurezas do sangue. O carcinoma papilar de Células Renais é o segundo mais comum e representa entre 10% e 15% dos casos. Geralmente, ele é pequeno, mas pode bloquear a urina e vias urinárias, além de causar dor. O carcinoma Cromófobo de Células Renais é mais complexo de ser diagnosticado do que os outros, pois não pode ser visto em exames sem cor e reage apenas a corantes. A boa notícia é que ele tende a ser menos agressivo que os outros tipos. Como o câncer de rim é diagnosticado e tratado? “O exame mais comum que indica suspeita de câncer de rim é o ultrassom de abdome. Também podem ser necessárias tomografia e ressonância. A confirmação diagnóstica é feita pela biópsia”, explica a oncologista. Além disso, o diagnóstico precoce aumenta a chance de cura da doença. O tratamento do câncer de rim depende do estado e do tipo da doença. A cirurgia é utilizada para remover o tumor renal. Outro procedimento é a terapia-alvo, que envolve o uso de medicamentos que visam as alterações específicas nas células cancerígenas, bloqueando o crescimento e a disseminação do tumor. Esses medicamentos podem ser administrados oralmente ou por meio de infusões intravenosas. Cabe ressaltar que cada caso de câncer de rim é único, e o tratamento mais adequado será determinado pelo médico após uma avaliação detalhada. Além dos tratamentos convencionais, a participação em ensaios clínicos e o suporte de uma equipe multidisciplinar são aspectos importantes a serem considerados no cuidado integral do paciente com câncer de rim. Por isso é importante procurar um lugar especializado para fazer o tratamento. Bruna explica que é necessário adotar hábitos saudáveis, como por exemplo, uma vida mais ativa, com atividades físicas regulares, sem tabagismo e o uso abusivo de álcool, aliado a uma dieta rica em fibras e ingestão de 2 a 3 litros de água por dia. “Também é muito importante procurar o seu médico para orientação adequada”, finaliza a médica. Sobre o Instituto de Oncologia de Sorocaba O Instituto de Oncologia de Sorocaba é referência há mais de 28 anos em atendimentos de consultas, quimioterapias e infusões oncológicas e não oncológicas, tendo como foco cada paciente como um ser único. No IOS, o conceito de humanização não é apenas teórico, mas praticado. O Instituto de Oncologia de Sorocaba está localizado no Centro de Medicina e Saúde, que fica na Av. Comendador Pereira Inácio, 950, Térreo, Jd. Vergueiro, telefone: (15) 3334-3434.

16 de junho

Junho Vermelho: mês reforça a conscientização da doação de sangue

Além de ajudar o próximo, o gesto pode trazer benefícios ao doador e salvar de três a quatro pessoas A doação de sangue é uma ação que transcende barreiras e une pessoas de diferentes origens em um objetivo comum: ajudar aqueles que necessitam de transfusões sanguíneas para sobreviver. Pacientes que enfrentam doenças graves, cirurgias complexas, complicações durante o parto e acidentes traumáticos dependem desse ato de generosidade para que se recuperem. No dia 14 de junho, é comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue, uma data dedicada a reconhecer e celebrar o ato de solidariedade que salva vidas. A Hematologista do Instituto de Oncologia de Sorocaba (IOS), Dra. Camila Helena Gonzaga, explica que as transfusões sanguíneas são responsáveis por restaurar a quantidade adequada de células sanguíneas no organismo. “Esse procedimento melhora a capacidade do corpo de transportar oxigênio e manter a função adequada dos órgãos. Além desse uso principal, o sangue doado também é utilizado para o desenvolvimento de medicamentos, produção de produtos derivados do sangue, como fatores de coagulação e imunoglobulinas, entre outras aplicações terapêuticas”, diz. No entanto, apesar da importância crucial da doação de sangue, muitos países ainda enfrentam escassez em seus estoques. De acordo com o Ministério da Saúde, globalmente, 42% do sangue é coletado em países de alta renda, que abrigam apenas 16% da população mundial. Essa falta pode ter consequências devastadoras, colocando em risco a vida de pacientes que dependem de transfusões sanguíneas. É por isso que o Dia do Doador de Sangue é tão significativo. Ele visa conscientizar e incentivar as pessoas a se tornarem doadoras regulares. Além de ajudar o próximo, o gesto pode trazer benefícios ao doador. Segundo a Universidade Estadual Paulista, Unesp, doar sangue de forma regular pode reduzir o risco de doenças cardíacas, além de ajudar a manter níveis saudáveis de ferro no sangue. “Muitas pessoas experimentam um senso de realização e satisfação emocional ao doar sangue. Saber que estão ajudando a salvar vidas e contribuir para a saúde de outras pessoas pode proporcionar uma sensação de propósito e gratidão”, comenta Camila. Uma doação que pode valer por quatro A médica hematologista comenta que uma doação de sangue pode potencialmente salvar a vida de três a quatro pessoas. O sangue doado é dividido em componentes: glóbulos vermelhos, plasma e plaquetas, que podem ser utilizados individualmente para tratar diferentes condições médicas. “Os glóbulos vermelhos são usados principalmente em transfusões para pacientes com anemia ou perda significativa de sangue. O plasma é utilizado para tratar distúrbios de coagulação e outras condições. As plaquetas são frequentemente necessárias para pacientes com distúrbios de coagulação ou que estão passando por tratamentos como a quimioterapia. Dessa forma, uma única doação de sangue pode ser processada e separada em diferentes componentes para ajudar várias pessoas”, explica. Doar sangue é um processo seguro e simples. Antes de realizar a doação, os doadores são submetidos a uma triagem rigorosa para garantir a segurança tanto para a pessoa que está doando quanto para o receptor. O sangue coletado é testado para identificar possíveis infecções e, em seguida, processado e distribuído de acordo com as necessidades médicas. “No Brasil, existem critérios específicos e restrições para a doação de sangue. De forma geral, os doadores devem ter entre 16 e 69 anos, lembrando que menores de idade (16 e 17 anos) podem doar sangue com a autorização dos pais ou responsáveis legais. O peso mínimo exigido é de 50 kg. Para homens, o intervalo mínimo entre as doações é de 60 dias, com limite de até quatro doações por ano. Para mulheres, o intervalo mínimo é de 90 dias, com limite de até três doações por ano”, orienta a médica. Mas antes de doar sangue, é importante se preparar adequadamente para garantir a segurança e o bem-estar durante e após o processo. Aqui vão algumas dicas: nas 24 horas antes da doação beba bastante líquido, evite bebidas alcoólicas, faça uma refeição leve, evitando comidas gordurosas, evite jejum prolongado e exercícios físicos. “Sempre é importante seguir as orientações específicas do local de doação de sangue onde a pessoa planeja fazer a doação. Eles fornecerão instruções detalhadas e responderão a quaisquer perguntas específicas que você possa ter sobre a preparação adequada antes da doação de sangue. E lembre-se, doar sangue é um ato de altruísmo, quem doa sangue, doa vida”, conclui Camila. Sobre o Instituto de Oncologia de Sorocaba O Instituto de Oncologia de Sorocaba é referência há mais de 27 anos em atendimentos de consultas, quimioterapias e infusões oncológicas e não oncológicas, tendo como foco cada paciente como um ser único. No IOS, o conceito de humanização não é apenas teórico, mas praticado. O Instituto de Oncologia de Sorocaba está localizado no Centro de Medicina e Saúde, que fica na Av. Comendador Pereira Inácio, 950, Térreo, Jd. Vergueiro, telefone: (15) 3334-3434.

31 de março

Março Lilás: Exame preventivo e vacinação contra HPV ajudam a combater o câncer de colo de útero

Tipo da doença é a terceira maior causa de mortes de mulheres no Brasil O câncer de colo de útero é silencioso e pode demorar alguns anos para se desenvolver na sua forma mais grave. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são estimados mais de 17 mil novos casos para o ano de 2023, o que significa 13 diagnósticos da doença a cada 100 mil mulheres. Os números mostram que o câncer de colo está diminuindo, porém, ainda é a terceira maior causa de morte de mulheres por esse tipo da doença no país. O principal fator do surgimento do tumor é a infecção do vírus do HPV, o papilomavírus humano. “A infecção genital pelo HPV é muito frequente e na maioria das vezes não causa câncer. Porém, em alguns casos, podem acontecer alterações celulares, que podem evoluir em um tumor maligno”, explica a oncologista do Instituto de Oncologia de Sorocaba (IOS), Dra. Luciana Buttros. As condições do aparecimento do câncer e os sintomas Alguns hábitos cotidianos podem ser repensados para prevenir o câncer de colo de útero, são eles: uso de preservativos nas relações sexuais, reduzir o número de cigarros, não iniciar de forma precoce a vida sexual e manter boas condições de higiene. “Mesmo sendo uma doença silenciosa, é preciso ficar atento quando há dor durante a relação sexual e sangramento vaginal. A transmissão do vírus se dá por contato direto com a pele ou mucosa infectada e a principal forma é pela via sexual.”, alerta Luciana. A oncologista ainda comenta que verrugas na mucosa da vagina podem ser um dos indícios do tumor, por isso, é sempre importante realizar o exame preventivo, o chamado Papanicolau. “Essas alterações são descobertas facilmente no exame preventivo. São curáveis na quase totalidade dos casos se descobertos de forma precoce. Por isso, é importante a realização periódica do Papanicolau”, enfatiza. Março Lilás: conscientização sobre a prevenção Março foi escolhido para conscientizar e combater o câncer de colo de útero, que se descoberto no início, tem um percentual grande de cura. A principal via de cuidado é a vacina contra o HPV, disponível para meninas na faixa etária de 9 a 14 anos e para meninos de 11 a 14 anos pelo SUS. A vacinação pode ajudar a prevenir 70% dos cânceres de colo de útero e 90% das verrugas genitais. Além disso, outra maneira de prevenir o HPV é por meio do uso de preservativos durante a relação sexual. “A vacinação e a realização do Papanicolau se complementam para prevenir o câncer de colo. Mesmo as mulheres vacinadas, recomenda-se a realização do exame periodicamente ao atingir os 25 anos. Para mulheres com imunossupressão (diminuição de resposta imunológica), vivendo com HIV/Aids, transplantadas e portadoras de cânceres, a vacina é indicada até os 45 anos”, completa Luciana. Tratamento O tratamento para o câncer de colo de útero pode acontecer por meio de radioterapia, quimioterapia e cirurgia de remoção. “Existem vários tipos de tratamento para esse tipo da doença, tudo dependerá do estágio de evolução do tumor, o tamanho, a idade do paciente e o desejo de ter filhos. Importante salientar que caso haja alguma dúvida ou algum sintoma estranho, procure um médico de confiança”, completa a oncologista. Sobre o IOS O Instituto de Oncologia de Sorocaba é referência há mais de 27 anos em atendimentos de consultas, quimioterapias e infusões oncológicas e não oncológicas tendo como foco cada paciente como um ser único. No IOS, o conceito de humanização não é apenas teórico, mas praticado. O Instituto de Oncologia de Sorocaba está localizado no Centro de Medicina e Saúde, que fica na Av. Comendador Pereira Inácio, 950, Térreo, Jd. Vergueiro, telefone: (15) 3334-3434.

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